quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Minhas instituições

Trabalho em duas instituições de ensino no município de Cotia - SP.
Em uma delas, não temos nenhum aluno diagnosticado como especial, mas mesmo assim fomos escolhidos como pólo para atendimento de alunos especiais, o que fez com que montassem uma sala de A.E.E., que não está montada ainda, mas já está em fase de montagem, acreditamos que até o ano que vem, se tudo caminhar bem, estará funcionando. Assim sendo, poderemos atender a todos que necessitam, da nossa escola e das escolas vizinhas.
A outra instituição de ensino que trabalho, não tem A.E.E. ou pólo próximo a nós, mas temos três crianças especiais que frequentam o ensino regular. Duas dessas crianças são Down e uma outra é DM leve causada pelo uso excessivo de bebida alcoólica da mãe  mesmo após diagnosticada a gravidez, até o fim da mesma. A criança é maravilhosa, uma mocinha podemos dizer, mas infelizmente intelectualmente prejudicada, mas uma pessoa agradabilíssima de convivência.
Nesta instituição participamos de um projeto de meio ambiente, onde todos em seu dia, são responsáveis pelo minhocário e horta, e ainda montaremos o pomar e o jardim da escola. E todos os alunos participam deste cuidado, e percebemos o quanto este cuidado com a natureza faz bem a todos, principalmente aos nossos especiais, que se sentem responsáveis por algo que pertence a todos e não só a eles.
Muito bom ver a integração de todos e mais uma vez perceber que os adultos é que precisam aprender inclusão com as crianças, que não se importam com a diferença, e que eles tratam a todos como sendo iguais a eles.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Você conhece "Epidermólise Bolhosa"?

"Dentro do termo "Epidermólise Bolhosa" são agrupadas várias raras doenças hereditárias da pele, que são caracterizadas por uma grande sensibilidade da pele e das mucosas e que, através de leves ferimentos, levam à formação de bolhas. Os tipos de Epidermólise Bolhosa podem se apresentar bastante variados, embora alguns sejam bem mais graves do que outros."
Trabalhei em uma escola onde tínhamos um aluno com esta doença. Tentamos utilizar com ele computador, mas infelizmente o que conseguimos estava muito ultrapassado e não comportava programas novos. Tentamos arranjar um adaptador para que ele utilizasse com o lápis, mas infelizmente os adaptadores são feitos de borracha e ele não pode sofrer pressão, pois pode causar sangramento. São crianças portadoras de uma doença de pele, mas intelectualmente capazes de frequentar uma escola com êxito, não fossem os problemas da doença que por vezes os impossibilitam de ir à escola (quando estão com muitas bolhas que causam sangramento e muitas vezes os impossibilita de comer).
Acho de suma importância que pessoas de todas as áreas tomem conhecimento desta doença, para quem sabe juntos, possamos achar uma solução, em termos de tratamento que suavize os problemas causados pela mesma,  e de tecnologias assistivas para o maior aproveitamento destas crianças, do seu potencial intelectual.